Seja bem-vinda

Por Lucas Almeida



Já não há sentido nisso,
Brilhava demais.
Já não vejo isso,
Teu raiar é muito intenso.


Seus lábios, já não os sinto


Você nem irá se lembrar de mim.
Teu brilho não chega mais aqui.


Seu canto não mais o escuto.


A lua tímida vem aparecendo
Com seu brilho gentil que me ilumina.
Seus quadris balançavam como as folhas cansadas do outono.


Teu cabelos não mais os sinto


Você brilha quando não te vejo.
A lua me abraça e me protege.


Já não há sentido nisso,
O dia não faz mais sentido.


A sua luz é igual a teu sangue, quente, forte e caótica.
A dela é como uma dança sob o luar,
Uma conversa calma e fresca como a brisa vinda do sul.



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